Maldito WhatsApp

Só eu tô com bode das trocas pelo aplicativo?
Maldito WhatsApp Maldito WhatsApp

A cada dia o meu bode pelo WhatsApp aumenta. E o que eu mais detesto é a minha própria conduta no aplicativo. Eu preciso urgentemente rever minha usabilidade com essa joça – tanto a pessoal quanto a profissional. Ah, estou farta de:

– Boy porteiro: aquele que te dá bom dia, boa tarde ou boa noite, mas nunca te convida pra nada.

– Aquela colega de mercado que não fala com você faz 4 anos ou mais e te pede uma ajudinha com um contato de alguém que ela precisa.

– De cliente que te avisa no WhatsApp que te mandou um e-mail. E no e-mail ele diz que respondeu sobre a pendência que está no Trello.

– Briefing tosco.

– Orçamento incompleto.

– Aviso de reunião cancelada quando você está há 7 minutos no link do Google Meet.

– Me deixam num vácuo por dias até me responderem.

– Enviam artigos, reports ou convites para webinars de assuntos que eu não tenho o menor interesse.

– Quando sou convidada para tomar um drink e a pessoa já está há uma hora no bar e eu de pijama em casa doida pra sair.

– Gente que me adiciona pra me dar golpe, me vender produtos, calcinha, sutiã, imóveis, comida e lubrificante (juro!).

– Áudios curtos, médios e podcasts com mais de 5 minutos.

– E os stickers. Os stickers personalizados. Que m…

E eu, faço o quê?

– Peço contato de terceiros pelo WhatsApp.

– Digo que mandei um e-mail com a proposta.

– Cancelo a reunião cinco minutos antes dela acontecer.

– Demoro dias para responder alguém ou esqueço completamente de retornar.

– Lembro da amiga quando já estou no bar, e de lá a convido para me encontrar.

– Faço áudios curtos, vários de menos de um minuto, que juntos dão mais de 10 minutos. Aff!

QUE ÓDIO de tudo isso.

Juro que estou muito perto de desinstalar o aplicativo por uma semana e voltar a vida que tínhamos antes. Das trocas por e-mail ou plataformas de workflow e das saudosas ligações de telefone para dizer que se importa com a pessoa e que gostaria de encontrá-la.

E na esperança de ouvir do outro lado da linha um “claro Luli, quando você pode, hoje ou amanhã?”.

Em tempo, saiba que estou com a terapia em dia e fico na torcida para não ser julgada por esse desabafo. Obrigada pela sua leitura e até mais!

Beijos carinhosos, Luli Liebert.

Add a comment

Deixe um comentário