Uma das mais clássicas do automobilismo mundial, a marca da Audi, formada pelas quatro argolas entrelaçadas, passou por uma atualização. Sutil, é verdade. Mas o suficiente para registrar uma interessante modernização.
Nesta última quarta-feira, a montadora alemã apresentou globalmente uma revisão de seu logotipo e da tipografia que o acompanha. Mantendo as mesmas formas, o ícone principal muda principalmente de coloração: sai o cromado e o visual tridimensional, chegam tonalidades mais sóbrias, principalmente em preto e branco, e a aplicação 2D.
“A abordagem purista está mais alinhada à nossa filosofia. É notório que marcas fortes conquistam seus clientes principalmente por meio de elementos de identificação discretos em seus produtos. Sempre foi assim na Audi e, agora, estamos tornando essa visão ainda mais consistente. Nossa filosofia é que cada detalhe deve transmitir um significado ou servir a um propósito. Em todos os nossos modelos, os quatro anéis estão presentes na dianteira e na traseira, e queremos que a nossa qualidade esteja estampada no design e no próprio produto. O novo visual bidimensional das argolas confere uma aparência mais moderna, embora sua geometria seja quase idêntica à antiga”, explica o designer da marca, André Georgi.
Os clientes, a partir de agora, poderão escolher as argolas – principalmente presentes na grade frontal de seus automóveis e na traseira – na cor branca, com bordas pretas estreitas ao redor dos círculos; ou por um cinza escuro como tom principal. Para deixar todo o visual de seus carros mais clean, eles também passarão a ter menos informações escritas na lataria, e todas trarão a fonte exclusiva “Audi Type”.
“Em 2020, a nossa equipe reformulou a estratégia da marca e a identidade corporativa. Esse retrabalho levou à nossa nova estratégia de identificação de veículos, reforçando as argolas bidimensionais. O novo esquema de identificação está alinhado à nova estratégia de marca, mais discreta e sofisticada. Além de poluir o design do carro, as nomenclaturas de identificação muito visíveis provavelmente não agradariam aos nossos clientes, que prezam pelo visual contemporâneo e progressista”, detalha Frederik Kalisch, estrategista de marca da Audi. E aí? Deu para sentir a diferença?