Qual a Live do dia?
Ou o curso grátis?
A pandemia mudou nossos hábitos de consumo e produção de conteúdo de jeito muito rápido.
Mas, algumas lições acredito que vão ficar mesmo quando o mundo voltar ao normal.
? O digital impulsiona soluções empreendedoras criativas
A Anitta chamou um professor de francês pra dar aulas nos stories dela. Isso é muito bom! Ela valorizou o profissional e o serviço dele, está aprendendo algo novo, divulga o serviço e mostra para uma base de milhões de pessoas que dá pra aprender um novo idioma pelo instagram.
Uma amiga nutricionista está fazendo lives ensinando as pessoas a cozinharem comidas fáceis e saudáveis.
Outro amigo é professor de música. Ele está descobrindo formas de deixar as aulas mais dinâmicas no skype, agora que ele não pode ir mais ir até a casa das pessoas.
Novas formas de conteúdo estão sendo criadas ou adaptadas. E de maneira simples.
Olha outro case legal! Criaram o Vizinho do Bem, uma plataforma de uso totalmente gratuito “feita emergencialmente para conectar pessoas que estejam dispostas a ajudar outras pessoas em situação de maior risco de exposição ao COVID-19”.
Entendeu? ?
? O ócio é importante
Antes da pandemia, meu consumo no celular devia ficar em umas 4h. Dobrou na última semana. Mas nos momentos em que eu não fiz nada, não pensei no apocalipse do mundo e não me senti culpado por estar à toa, eu tive algumas ideias.
Não se importar com as notificações por uma hora é libertador.
? A cultura precisa se democratizar
O Teatro Já, um perfil no instagram sobre o tema, divulgou que o Ivam Cabral faria seu solo “Todos os sonhos do mundo” pelos stories. Ele é um dos grandes atores de São Paulo e um dos fundadores da tradicional companhia Satyros.
700 pessoas assistiram.
Isso é um teatro lotado!
Claro que não tira o valor de lotar as poltronas, estádios, ruas e pistas, mas mostra que muita gente pode participar dessas manifestações culturais e oferecer uma experiência genuína, democrática, transformadora.
? 4) A credibilidade das redes vai ser repensada
Hoje, o Datafolha divulgou que a televisão e os jornais impressos lideram o ranking de confiança do brasileiro no que diz respeito às informações sobre a pandemia. É um índice que provavelmente espelha outros temas.
Os jornais também tiveram um aumento de assinaturas digitais.
Quase 60% dos entrevistados responderam que não confiam no Facebook nem no Whatsapp.
Ser transparente nunca foi tão importante. Principalmente graças ao próximo item.
? 5) Um marca não pode se omitir
Dá pra elencar vários exemplos de marcas que estão fazendo coisas legais no combate ao coronavírus. De Ambev ao Ifood, da Claro à Vivo, todas se adaptaram.
Dá até pra dividir em grupos. Olha só:
✅ Acesso livre
Plataformas que liberam e/ou ampliam o acesso aos seus produtos.
Ex.: GloboPlay, Claro, Vivo.
✅ Criação / Mudanças de produtos
Empresas que executam mudanças estruturais para desenvolver desenvolver produtos relevantes e/ou mudam sua forma de operação para ajudar a sociedade a combate a essa crise.
Ex.: AmBev, Boticário, Ipê,
✅ Doações substanciais
Marcas que doam seus produtos e/ou fazem aportes financeiros relevantes para ajudar no enfrentamento ao Civd-19.
Ex.: Burger King, Magazine Luiza
✅ Campanhas de comunicação
Empresas que estão investindo numa nova abordagem para reforçar aspectos ligados aos novos comportamentos que o momento de confinamento exige.
Ex.: Mercado Livre, McDonalds, Natura
Se antes da pandemia o posicionamento das marcas era um movimento crescente, depois dela isso pode ficar mais específico. O que as marcas vão fazer sobre outras causas globais? Sobre a fome? Sobre a homofobia? Sobre a diferença salarial de gênero?
Tá na hora de todo mundo assumir alguma responsabilidade pelo lugar onde vivemos.
O digital pode ser um dos meios mais interessantes para viabilizar essa mudança e o bom conteúdo para impulsioná-la.