Caso não conheça o termo, se refere a pessoas contratadas para pesquisar, produzir e assinar textos como se fossem outras pessoas.
Ultimamente passei a perceber que parte significativa dos posts feitos por alguns executivos na minha rede seguiam um padrão de estrutura, fontes, dados, temas e artimanhas profissionais para extrair o melhor dos algoritmos da rede e ampliar o alcance da mensagem.
A partir daí, pesquisei sobre o tema e descobri que sim, há uma demanda crescente de líderes que contratam o serviço de ghostwriting para ajudá-los a se posicionar no Linkedin, promover suas reputações, seus negócios, se diferenciarem no mercado, ampliarem rede e por aí vai…
Essa prática não é nova. Na política há vários exemplos de discursos famosos que foram escritos por “desconhecidos” e ganharam vida na boca de personalidades históricas, por exemplo.
Usar “redatores fantasmas” é errado? Não necessariamente, mas me parece curioso que as pessoas tenham tanta necessidade de se posicionar e promover de forma artificial. O resultado de alcance em curto prazo costuma valer a pena. Em alguns casos, os efeitos podem ser nocivos em médio prazo e raramente se sustentam em longo prazo, afinal, alimentam personas idealizadas e artificiais.
Há várias formas de mapear esses textos por aqui. Pode reparar que são mais elaborados, com apuração mais complexa, dados estruturados, links nos comentários, hashtags e por aí vai… Já teve contato com algum por aí? Qual sua opinião sobre isso?
Particularmente, gosto mais das pessoas de verdade do que dessas versões artificiais, mas não julgo a motivação dos outros.
Coloquei mais links de referência nos comentários para quem se interessar.
A propósito, uma curiosidade: homens contratam mais esse serviço e na maioria das vezes são atendidos por redatoras mulheres.