Quem escreve o conteúdo que os executivos postam no LinkedIn?

Você sabia que muitas postagens no LinkedIn não são feitas pelos donos de seus respectivos perfis?   Cada vez mais, emerge no LinkedIn o uso de “redatores fantasmas”. 
Quem escreve o conteúdo que os executivos postam no LinkedIn? Quem escreve o conteúdo que os executivos postam no LinkedIn?

Caso não conheça o termo, se refere a pessoas contratadas para pesquisar, produzir e assinar textos como se fossem outras pessoas. 

Ultimamente passei a perceber que parte significativa dos posts feitos por alguns executivos na minha rede seguiam um padrão de estrutura, fontes, dados, temas e artimanhas profissionais para extrair o melhor dos algoritmos da rede e ampliar o alcance da mensagem. 

A partir daí, pesquisei sobre o tema e descobri que sim, há uma demanda crescente de líderes que contratam o serviço de ghostwriting para ajudá-los a se posicionar no Linkedin, promover suas reputações, seus negócios, se diferenciarem no mercado, ampliarem rede e por aí vai…
Essa prática não é nova. Na política há vários exemplos de discursos famosos que foram escritos por “desconhecidos” e ganharam vida na boca de personalidades históricas, por exemplo.

Usar “redatores fantasmas” é errado? Não necessariamente, mas me parece curioso que as pessoas tenham tanta necessidade de se posicionar e promover de forma artificial. O resultado de alcance em curto prazo costuma valer a pena. Em alguns casos, os efeitos podem ser nocivos em médio prazo e raramente se sustentam em longo prazo, afinal, alimentam personas idealizadas e artificiais. 
Há várias formas de mapear esses textos por aqui. Pode reparar que são mais elaborados, com apuração mais complexa, dados estruturados, links nos comentários, hashtags e por aí vai…  Já teve contato com algum por aí? Qual sua opinião sobre isso?

Particularmente, gosto mais das pessoas de verdade do que dessas versões artificiais, mas não julgo a motivação dos outros.
Coloquei mais links de referência nos comentários para quem se interessar.
A propósito, uma curiosidade: homens contratam mais esse serviço e na maioria das vezes são atendidos por redatoras mulheres.

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