Vamos do começo e fazer uma breve recapitulação dos principais fatos que nos trouxeram até aqui:
Ano de 1969: Início desses serviços de sociabilização, lançamento da CompuServe e a evolução da tecnologia dial-up, ambos com conexão à internet.
Ano de 1971: Surgimento de um sistema bem simples de troca de “troca de avisos”, em inglês batizado de BBS (Bulletin Board System), uma espécie de bate-papo mas que não acontecia em tempo real. Olha o que precisava para você acessá-lo:
Ano de 1985: A AOL (America Online) desenvolveu ferramentas dentro da sua plataforma onde as pessoas podiam trocar mensagens, ter seu próprio perfil, criar comunidades e interagir umas com as outras.
Ano de 1994: Foi aqui que surgiram os primeiros serviços que mais se aproximam do que temos hoje, sites como GeoCities, Classmates e The Globe, surgiram com a proposta de conectividade entre as pessoas. Era possível ter o próprio perfil, fazer publicações pessoais e interagir com outros perfis.
Anos 2000: Chegamos no boom, lembra do começo do texto? Foi nesse momento em que as redes sociais chegaram de vez, foi nessa década que surgiu o Fotolog, Orkut, Linkedin, Twitter, Facebook e várias outras redes que usamos até hoje. A grande diferença agora além da popularização, foi o aprimoramento do conceito e a maneira como nós interagimos nessas redes.
Com esse breve panorama, podemos continuar seguindo a linha do tempo e ao chegar no ano de 2023, dá para observar que passamos por momentos de grandes saltos, algo que a digitalização acelerou. Um deles foi a explosão do Instagram que tempos depois foi adquirido pela Meta e agora o mais fresquinho fenômeno chamado Tik Tok durante e pós pandemia. O ponto é que atualmente estamos vivendo o conceito de comunidade, hoje as redes sociais nos ajudam a nos posicionar como pessoas e buscamos isso das marcas também. Mais do que entregar o produto ou serviço, a marca tem que se comunicar na comunidade que está inserid e não só isso, ter algum impacto positivo nela.
A partir de agora vale observar o que vem pela frente, aconteceu na última semana a NRF Retail’s Big Show, onde a web 3 foi citada, o destaque é que esse ambiente vem sendo um cenário de testes para marcas e usuários. O conceito que chamou atenção foi o de cocriação, entende-se que a partir de agora, as marcas criam junto com as pessoas. Compartilho uma fala da CCO global da R/GA, Tiffany Rolfe:
“É difícil mudar a natureza da relação com a marca, mas isso pode criar uma conexão mais profunda que não temos hoje ainda”.
Sabemos que a adesão aos novos conceitos nunca é tão rápida, também não é preciso ter pressa para testar e implementar caso você trabalhe com comunicação, o importante é observar esses movimentos e comportamentos iniciais. Essa análise irá te ajudar a entender o que faz sentido para o seu momento. O que quero deixar destacado aqui é que a relação que temos com os consumidores é multilateral e não mais unilateral, isso é reflexo do nosso comportamento nas redes sociais e a maneira que interagimos com as marcas nas comunidades por lá.
Me ajudaram a escrever esse post:
https://www.meioemensagem.com.br/nrf/web3-um-universo-de-aprendizado-e-comunidade
https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/33036-a-historia-das-redes-sociais-como-tudo-comecou.htm