As novas redes sociais

É um fato que estamos vivendo um momento de mudança nas redes sociais, não especificamente no surgimento de novas plataformas, mas na forma que estamos utilizando e nos comportando nelas.

Vamos do começo e fazer uma breve recapitulação dos principais fatos que nos trouxeram até aqui:

Ano de 1969: Início desses serviços de sociabilização, lançamento da CompuServe e a evolução da tecnologia dial-up, ambos com conexão à internet.
Ano de 1971: Surgimento de um sistema bem simples de troca de “troca de avisos”, em inglês batizado de BBS (Bulletin Board System), uma espécie de bate-papo mas que não acontecia em tempo real. Olha o que precisava para você acessá-lo:

Fonte da imagem: https://shfpucsp.wordpress.com/2012/03/05/bulletin-board-system-bbs/

Ano de 1985: A AOL (America Online) desenvolveu ferramentas dentro da sua plataforma onde as pessoas podiam trocar mensagens, ter seu próprio perfil, criar comunidades e interagir umas com as outras.

Ano de 1994: Foi aqui que surgiram os primeiros serviços que mais se aproximam do que temos hoje, sites como GeoCities, Classmates e The Globe, surgiram com a proposta de conectividade entre as pessoas. Era possível ter o próprio perfil, fazer publicações pessoais e interagir com outros perfis.

Anos 2000: Chegamos no boom, lembra do começo do texto? Foi nesse momento em que as redes sociais chegaram de vez, foi nessa década que surgiu o Fotolog, Orkut, Linkedin, Twitter, Facebook e várias outras redes que usamos até hoje. A grande diferença agora além da popularização, foi o aprimoramento do conceito e a maneira como nós interagimos nessas redes.

Com esse breve panorama, podemos continuar seguindo a linha do tempo e ao chegar no ano de 2023, dá para observar que passamos por momentos de grandes saltos, algo que a digitalização acelerou. Um deles foi a explosão do Instagram que tempos depois foi adquirido pela Meta e agora o mais fresquinho fenômeno chamado Tik Tok durante e pós pandemia. O ponto é que atualmente estamos vivendo o conceito de comunidade, hoje as redes sociais nos ajudam a nos posicionar como pessoas e buscamos isso das marcas também. Mais do que entregar o produto ou serviço, a marca tem que se comunicar na comunidade que está inserid e não só isso, ter algum impacto positivo nela.

A partir de agora vale observar o que vem pela frente, aconteceu na última semana a NRF Retail’s Big Show, onde a web 3 foi citada, o destaque é que esse ambiente vem sendo um cenário de testes para marcas e usuários. O conceito que chamou atenção foi o de cocriação, entende-se que a partir de agora, as marcas criam junto com as pessoas. Compartilho uma fala da CCO global da R/GA, Tiffany Rolfe:

“É difícil mudar a natureza da relação com a marca, mas isso pode criar uma conexão mais profunda que não temos hoje ainda”.

Sabemos que a adesão aos novos conceitos nunca é tão rápida, também não é preciso ter pressa para testar e implementar caso você trabalhe com comunicação, o importante é observar esses movimentos e comportamentos iniciais. Essa análise irá te ajudar a entender o que faz sentido para o seu momento. O que quero deixar destacado aqui é que a relação que temos com os consumidores é multilateral e não mais unilateral, isso é reflexo do nosso comportamento nas redes sociais e a maneira que interagimos com as marcas nas comunidades por lá.

Me ajudaram a escrever esse post:
https://www.meioemensagem.com.br/nrf/web3-um-universo-de-aprendizado-e-comunidade
https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/33036-a-historia-das-redes-sociais-como-tudo-comecou.htm


Add a comment

Deixe um comentário

Keep Up to Date with the Most Important News

By pressing the Subscribe button, you confirm that you have read and are agreeing to our Privacy Policy and Terms of Use