Quem vai acompanhar o SXSW para ficar sabendo mais sobre o mundo dos games, vale se ligar em dois painéis sobre as novas dinâmicas do mercado: o “It’s All Fun and Games… Until You Turn Pro” e o “Change or Die: The Risks of Trying Something New”.
Em “It’s All Fun and Games… Until You Turn Pro”, Jayson Love (da plataforma gamer MANvsGAME) e Dan Kelly (Onnit) batem um papo sobre a monetização do hábito de jogar e todas as consequências mentais, físicas e emocionais de se tornar um jogador profissional.
Já em “Change or Die: The Risks of Trying Something New” (gostei do nome), Patrick Plourde da Ubisoft (de Assassin’s Creed e Watch Dogs) e Chris Morris (CNBC) fazem reflexões sobre a exigência que o público tem quanto às novidades do mercado.
Todo gamer quer uma experiência nova – mas até que ponto os desenvolvedores sabem como entregar essas novidades?
Todo ano é lançado um novo blockbuster de tiro em primeira pessoa. Enquanto isso, Super Mario continua somando cifras com o seu mesmo conceito de jogabilidade desde seu lançamento em 1985. E os famosos MMORPGs continuam crescendo à sombra de ícones como World of Warcraft.
Geralmente a comunidade gamer se entusiasma quando os editores introduzem um jogo que quebra o paradigma. Mas quando essa inovação finalmente chega ao varejo, os jogadores frequentemente recuam, se voltando (de novo) para os jogos tradicionais.
Então o que é preciso para que os estúdios criem jogos inovadores? E, ao mesmo tempo, como arriscar quando o mercado tem receio de experimentar?
Os editores falam também sobre a boa receptividade dos games indies. Sejam facilitados por redes como a Steam ou não, nos últimos tempos algumas novidades ganharam a atenção o público gamer. Títulos como Undertale, Life is Strange e (o belíssimo) Child of Light tão aí pra contar a história.
Aliás, Child of Light é um bom exemplo dessa tal quebra de paradigma: o RPG em si não é novidade nenhuma, mas a beleza das aquarelas e os diálogos em formatos de poema são muito convidativos. O jogo tem esboços e desenhos que foram inspirados no estilo do artista japonês Yoshitaka Amano, da clássica série Final Fantasy. Só por isso vale o seu play aí embaixo:
Aqui você vê a relação completa de painéis que vão rolar sobre games no SXSW.
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