Pé de IP.02: Viabilização

Nesse capítulo Bruno D’Angelo, fundador da WIP, uma aceleradora de IPs e negócios, e seu sócio, Pedro Pizzolato, exploram o assunto espinhoso da VIABILIZAÇÃO de EIPs.

Mad Max Fury Road levou quase 20 anos para sair da ideia e chegar às telonas, arrastando no vácuo poeirento das corridas no deserto 6 oscars, US$ 378 milhões em receitas e uma discussão judicial entre a Warner e George Miller sobre o investimento ao longo desse conturbado cronograma ter sido de US$ 150 ou US$ 180 milhões. Um sucesso retumbante e um retorno magnífico de qualquer maneira.

As brutais somas investidas em Entertainment Intellectual Properties – EIPs (não só cinema, mas também séries e games entraram nessa ciranda) traz uma dúvida essencial: um EIP é um ativo de capital? Como é investir em um EIP? Como lidar com o risco e saber o retorno a se exigir quando cada EIP tem um ciclo de vida, aparentemente, único? Quando um EIP se torna um plano de negócios e demanda investimento, promete rentabilidade e equaciona riscos?

Bem-vindxs ao Episódio 02 do Pé de IP. Nesse capítulo Bruno D’Angelo, fundador da WIP, uma aceleradora de IPs e negócios, e seu sócio, Pedro Pizzolato, exploram o assunto espinhoso da VIABILIZAÇÃO de EIPs.

Trazem nesta conversa os convidados brilhantes: Marco Tullio Lofredo, multi-empresário e investidor-anjo de EIPs de animação e música; Ruben Feffer, fundador da UltraSsom, produtora musical de grandes sucessos do cinema e de animações, e da EloCompany, distribuidora de EIPs premiadíssimos no mundo todo; Gabriella Tocchio, com mais de 15 anos de experiência no ramo, produtora executiva de grandes EIPs na Gullane; e André Campello, fundador da Dentro da História, edtech une EIPs com tecnologia para criar livros personalizados onde personagens da Disney, Maurício de Souza, Nickelodeon e outras casas interagem diretamente com a sua criança.

Depois de ouvir essas histórias fantásticas, mas muito reais, de como se desencadeia toda a engenharia financeira possível sobre a plataforma de um EIP, chegamos a duas conclusões fundamentais. Primeiro, EIPs são ativos de portfolio – suas probabilidades de sucesso não seguem uma distribuição normal, mas sim uma Power Law: muitos não geram retorno algum ou, na verdade, retornos negativos; mas poucos dão muito certo e geram retorno que cobre todos os investimentos do portfolio.


Por fim, como identificar as sementes de sucesso em um EIP: existe sim uma equação (ainda não escrita) do valor de um EIP, que é função: da qualidade de seu desenvolvimento; da verdade e autoridade da voz que carrega; e da versatilidade do seu potencial de desenvolvimento de negócios – evolução, adaptação, licenciamento, exportação, etc. 
É possível um mercado brasileiro de EIPs difuso, líquido e rentável? Juntos vamos descobrir!


Sobre o Pé de IP

Um podcast que explora o rico, divertido e dinâmico mundo dos EIPs (Entertainment Intellectual Properties – Propriedades Intelectuais de Entretenimento) – filmes, jogos, séries, livros, personagens, músicas, roteiros, quadrinhos etc. O Pé de IP é apresentado pelo criador, comunicador e empreendedor Bruno D’Angelo

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