



1. TikTok | Tik Tok Boom – um aplicativo viciante e a corrida chinesa pelo domínio das redes sociais
Durante uma palestra vazia sobre redes sociais, o jornalista Chris Stokel-Walker reparou que o TikTok poderia ser uma força muito maior do que os veículos tradicionais de mídia estavam captando. O livro “Tik Tok Boom – um aplicativo viciante e a corrida chinesa pelo domínio das redes sociais” (tá com 57% de desconto no momento) é o resultado da sua investigação. Para compor o texto, Stokel-Walker conversou com influenciadores, criadores de conteúdo e, sobretudo, mapeou a trajetória do app para se firmar como uma das principais redes de comunicação no mundo. Para a resenha completa do livro, só clicar aqui.
2. Facebook | Uma verdade incômoda
Pode ser que o Facebook esteja abandonado por uma parcela considerável dos usuários. Mas o modo como seu fundador, Mark Zuckerberg redesenha a Meta e entende a comunicação digital não deve ser desprezado. Sheera Frenkel e Cecília Kang, contudo, não miram no sucesso dos empreendimentos ligados à empresa, mas nos bastidores que fazem a rede social ser tão controversa. Narrado em um ritmo que lembra o filme “Todos os homens do presidente”, ícone do jornalismo investigativo durante o Watergate, o livro “Uma Verdade Incômoda” (60% off) se esquiva dos clichês do gênero para entregar um texto magnético.
3. Instagram | O clique de 1 bilhão de dólares: A incrível história do brasileiro Mike Krieger, fundador do Instagram
Um dos fundadores do Instagram ficou bilionário aos 26 anos, após vender a rede social para Mark Zuckerberg. O que está fora do radar é que Mike Krieger é brasileiro, nascido no interior de São Paulo. O repórter Filipe Vilicic, colaborador de mídias como Piauí, Época e UOL, foi atrás dessa história e achou um sujeito de hábitos simples, que ama camisa xadrez e fracassou muito antes de co-criar o negócio que mudou sua vida, e, de certa forma, de milhões de usuários da internet. Confira “O Clique de Um Bilhão de Dólares”
4. X | Limite de caracteres: Como Elon Musk destruiu o Twitter
Endeusado e desprezado com a mesma violência, Elon Musk era obcecado pelo Twitter. Comprou a rede, se desfez do nome por um indefensável “X” e limpou qualquer tipo de filtro de conteúdo. O resultado? Aquilo que foi comprado por 44 bilhões de dólares, hoje, segundo o próprio empresário, vale a metade.
A gestora Fidelity é bem menos generosa, avaliando o X em US$9,4 bilhões. A ruína tem razão nas ações do próprio Elon. Por isso, “Limite de caracteres: Como Elon Musk destruiu o Twitter” foca no processo de aquisição e como esse processo revela as suas faces ocultas – e outras não tão escondidas assim. Escrito por Kate Conger e Ryan Mac, o livro recompõe os passos do sul-africano usando documentos inéditos e horas e horas de entrevistas.
Bônus: A máquina do caos e A máquina do ódio
Max Fisher e Patrícia Campos Mello vivem a quilômetros de distância. Mas são jornalistas atentos aos movimentos digitais e escreveram dois livros importantes sobre o tema. “A máquina do caos“, escrito pelo jornalista do New York Times, aborda o modo de atuação das redes sociais com foco no Facebook.
É um trabalho com muitos relatos e histórias verídicas. Campos Mello, da Folha de S.Paulo, vai mais fundo e trata da influência das redes sociais nas eleições presidenciais brasileiras de 2018, um ano em que a guerra digital foi forte no mundo inteiro. O maior benefício de ambos os livros está no tratamento clínico dado ao assunto, prezando pela apresentação de fatos e uma narrativa centrada no que é importante: o nosso voto pode não estar à serviço de um sistema democrático. Seja no Brasil ou em qualquer outro país.