Criatividade não existe sem diversidade. Mais do que estimular nosso repertório, conhecer outros criadores de conteúdo cujo foco é a pluralidade nos ajuda a entender conceitos e valores e, sobretudo, a respeitá-los. Longe dos grandes influenciadores, existe uma galera focada em estimular a presença preta no meio digital, como a publicitária Janaína Assumpção. Desde 2008, ela como Atendimento Publicitário em agências de publicidade e agora fundou o co.esao, um coletivo de diversidade “que nasceu com o objetivo de dar voz a comunicadores negros” e realizar consultorias norteadas pela promoção da diversidade.
Janaína não está sozinha. Abaixo, uma lista de hubs de conteúdo preto pra conhecer e seguir:
Instituto Black Bom
Atuando desde 2013 no “desenvolvimento socioeconômico das comunidades negras e periféricas através da cultura e da economia criativa”, o Black Bom é uma rede de empreendedores negros e periféricos com foco na Cultura Urbana e Economia Criativa.
Representa Negra
Criado pela jornalista Mariana John, o Representa Negra existe desde 2015. No Instagram, o perfil trabalha conteúdos voltados desde à exaltação de figuras pretas contemporâneas, até informações relevantes sobre ícones históricos, como Tereza de Benguela, uma ex-escrava e heroína que virou rainha e liderou um quilombo de negros e índios.
Hub Preto
Logo na bio o Hub Preto mostra seu foco: “discutir sobre a história da população preta e seguir escurecendo histórias”. Além de fortalecer o afroempreendedorismo, a plataforma reforça o protagonismo negro. Na equipe de produtores de conteúdo estão Douglas Alves, Nathália, Lauryn Fonseca e Doug Soares.
Tinha que ser preto
Contando histórias do povo preto desde 2015, o Tinha Que Ser Preto destaca figuras que mudaram a sociedade e estiveram presentes em momentos importantes. É uma ótima fonte de referência para conhecer novos ícones e entender a importância da luta por representatividade.
Criola
As mulheres estão no centro do Criola, “uma organização da sociedade civil com mais de 25 anos de trajetória na defesa e promoção dos direitos das mulheres negras.” Fundada em 1992, o coletivo está em diversas plataformas digitais. No Spotify, o podcast do Criola “contém informações, entrevistas e conteúdos exclusivos sobre saúde sexual e saúde reprodutiva”.
Movimento Black Money
Fundado por Alan Soares e Nina Silva, o Movimento Black Money é “o Hub de Inovação Digital para autonomia da Comunidade Negra.” Um dos pilares do movimento é estimular o afroconsumo jogando luz na comunicação, educação e geração de negócios pretos. O Black Money está, inclusive, alinhado à agenda da ONU para 2030 de Desenvolvimento Sustentável para o mundo.
Outros perfis que vale a pena seguir:
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Muito bom o conteúdo, estou seguindo todas já! Gosto do @noticiapretabr também.